É o seguinte: o ano está acabando e, como este é o meu último post de 2009, gostaria de escrever algo bonito aqui. Gostaria, mas estou sem inspiração para escrever.
Estou inspirado para comer logo um punhado de coisas gostosas que minha mãe está fazendo... depois pular na casa da avó de minha noiva e comer mais... e depois ir ver a queima de fogos que haverá no bairro, desejar "Feliz Ano Novo" para parentes e amigos. Comer mais. Xingar meu irmão do meio que acabou de jogar em minhas costas uma bola vagabunda que ele ganhou ontem no Hopi Hare, tirando um pouco de minha concentração. O caçula a fazer a mesma coisa... com toda esta molecagem, ao invés de sentir que termino 2009, parece que termino 1999, mas sem o medo do mundo acabar com o ano 2000.
Valeu 2009. Você foi um ano Fantástico, Sensacional. Pena que você durou somente um ano, rs.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Cachorros no colo. Crianças na coleira.
Eu, sinceramente, estou em um estado de horror diante do comportamento humano.Vocês entenderão porquê.
Hoje, ao passar pelo Shopping Center Norte, vi um casal carregando um cachorrinho em seus braços, como se o cachorro fosse um"nenêm" recém-nascido. Uns 7 minutos depois vi uma mãe que, ao invés de levar o filho no colo, levava a criança por uma coleira (que invenção ridícula).
Em um mundo onde é normal um homem viver com outro homem...
Em um mundo onde o aborto é aceito...
Considerando que os homens se matam por bobagens...
Considerando um mundo onde evangélicos adulteram sem problemas e católicos que não creem na Eucaristia...
É, não é de estranhar: as crianças estão sendo substituídas por cachorros. E os pais, que não tem voz ativa nem sobre bebês, colocam nele coleiras e os deixam parecidos com um animal de estimação.
Deus, neste Natal me ajude a ainda ter esperança no ser humano.
Hoje, ao passar pelo Shopping Center Norte, vi um casal carregando um cachorrinho em seus braços, como se o cachorro fosse um"nenêm" recém-nascido. Uns 7 minutos depois vi uma mãe que, ao invés de levar o filho no colo, levava a criança por uma coleira (que invenção ridícula).
Em um mundo onde é normal um homem viver com outro homem...
Em um mundo onde o aborto é aceito...
Considerando que os homens se matam por bobagens...
Considerando um mundo onde evangélicos adulteram sem problemas e católicos que não creem na Eucaristia...
É, não é de estranhar: as crianças estão sendo substituídas por cachorros. E os pais, que não tem voz ativa nem sobre bebês, colocam nele coleiras e os deixam parecidos com um animal de estimação.
Deus, neste Natal me ajude a ainda ter esperança no ser humano.
sábado, 12 de dezembro de 2009
Eu acredito em Papai Noel!
"Como o Papai Noel não existe se eu o vejo em toda a parte?"
(Frase produzida por minha cabeça que, por um breve momento, voltou para quando eu tinha 5 anos de idade. Tudo isto somente para ser capaz de formular esta pergunta).
Hoje pela manhã eu estava no ponto de ônibus e já tinha começado a cumprir a principal missão do dia: levar as alianças de noivado para serem polidas e restauradas em preparação ao meu casamento. Ao longe escutei sons se aproximando: sinos e buzinas.
No horizonte (da Avenida Inocêncio Seráfico) vejo ele, o Papai Noel. Não estava em um trenó com renas. Papai Noel estava sobre uma Hilux prateada e jogava balas para todos que estavam na calçada em meio às risadas de "hohoho" e os votos de "Feliz Natal!".
A mãe de uma criança olhou para mim e disse:
"Tadinha das criança. Elas ainda acredita em Papai Noel!"
Pensei comigo: "Claro que acreditam. Ele acabou de passar aqui jogando balas."
Papai Noel existe. Mas o verdadeiro Papai Noel, inspirado em São Nicolau, não mora na Lapônia. Ele mora nos corações dos homens e mulheres de bem, que nem sempre vestem roupas vermelhas, mas que usam de seu tempo e de seus recursos financeiros para poderem ajudar as pessoas nesta época tão bonita do ano.
Que Deus abençoe sempre os homens e as mulheres de boa vontade.
(Frase produzida por minha cabeça que, por um breve momento, voltou para quando eu tinha 5 anos de idade. Tudo isto somente para ser capaz de formular esta pergunta).
Hoje pela manhã eu estava no ponto de ônibus e já tinha começado a cumprir a principal missão do dia: levar as alianças de noivado para serem polidas e restauradas em preparação ao meu casamento. Ao longe escutei sons se aproximando: sinos e buzinas.
No horizonte (da Avenida Inocêncio Seráfico) vejo ele, o Papai Noel. Não estava em um trenó com renas. Papai Noel estava sobre uma Hilux prateada e jogava balas para todos que estavam na calçada em meio às risadas de "hohoho" e os votos de "Feliz Natal!".
A mãe de uma criança olhou para mim e disse:
"Tadinha das criança. Elas ainda acredita em Papai Noel!"
Pensei comigo: "Claro que acreditam. Ele acabou de passar aqui jogando balas."
Papai Noel existe. Mas o verdadeiro Papai Noel, inspirado em São Nicolau, não mora na Lapônia. Ele mora nos corações dos homens e mulheres de bem, que nem sempre vestem roupas vermelhas, mas que usam de seu tempo e de seus recursos financeiros para poderem ajudar as pessoas nesta época tão bonita do ano.
Que Deus abençoe sempre os homens e as mulheres de boa vontade.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Poesias e Poetas: utilidades e funções.
Sempre fui averso ao verso,
Mas de um tempo pra cá houveram situações,
Situações que não consigo dizer em prosa.
Restam-me as rimas, as poesias e as canções.
"Qual a função da poesia?" perguntou um certo ateu.
"Responder amargo o que é doce?" me questionei.
Vou rimar, mas para isto tenho quebrar um preconceito: o meu.
Para quebrar o receio, resolvi não prosear: rimei.
A função da poesia é dizer o que a prosa ignora,
é traduzir a alegria, é animar o que chora.
A utilidade da poeta é fazer poesia,
é não ter chumbo para fazer ouro
e com as palavras fazer Alquimia.
Pois a poesia muda o estado da alma
assim como a Alquimia muda a propriedade dos metais.
A poesia inquieta, mas também acalma.
Ela não só faz isto: faz mais.
Mas de um tempo pra cá houveram situações,
Situações que não consigo dizer em prosa.
Restam-me as rimas, as poesias e as canções.
"Qual a função da poesia?" perguntou um certo ateu.
"Responder amargo o que é doce?" me questionei.
Vou rimar, mas para isto tenho quebrar um preconceito: o meu.
Para quebrar o receio, resolvi não prosear: rimei.
A função da poesia é dizer o que a prosa ignora,
é traduzir a alegria, é animar o que chora.
A utilidade da poeta é fazer poesia,
é não ter chumbo para fazer ouro
e com as palavras fazer Alquimia.
Pois a poesia muda o estado da alma
assim como a Alquimia muda a propriedade dos metais.
A poesia inquieta, mas também acalma.
Ela não só faz isto: faz mais.
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