quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A Internet e Eu: histórias para contar e a grande rede como meio.

A minha última postagem havia sido no dia 08/01, ou seja, um dia antes do meu casamento. Vejamos então, resumidamente, o que se seguiu do meu casamento a presente data.


Casei-me. A cerimônia foi abençoada. A festa de casamento foi sensacional. Fui para a lua-de-mel. Na alegria e usufruto da viagem, fiquei sabendo da tragédia no Haiti somente um dia depois do ocorrido (isto é que dá ficar longe dos meios de comunicação por um “tempinho” sequer). Voltei da lua-de-mel e fiquei sabendo que minha antiga vizinha havia falecido. Velório e lágrimas. Entrando no ritmo de homem casado. Casa para cuidar, compras para fazer e esposa para amar, agradar, abraçar...

Tantas coisas para contar e refletir e eu, ao voltar da lua-de-mel e tentar acessar a Net, descobri que o modem havia queimado. O “intercessor” entre o computador e a rede mundial de computadores não podia mais interceder. E, quanto ao acesso a Web, eu fiquei triste e desamparado, qual ovelha sem pastor, ou melhor, qual cliente sem servidor. Mas, de certo modo, que bom que foi assim, pois eu e minha esposa tínhamos que arrumar a casa eu não teria tempo para ficar postando aqui. Contudo, confesso que escrever estava fazendo muita falta. Eu estava precisando escrever, expor um pouco as coisas que se passam por minha “cachola”.

Mas por que eu, mesmo sabendo que este blog não é muito visitado, tenho a necessidade de relatar meus pensamentos e vivências? Por que escrevo aqui, mesmo sabendo que dificilmente minha esposa e pessoas de meu convívio acessarão este blog sem que eu diga que há uma nova postagem?

A realidade, é que não me importa se ele é muito ou pouco visitado, pois escrevo por prazer, porque fico muito contente em fazer isto. Não me interesso muito que minha esposa ou pessoas de meu convívio acessem o blog, pois talvez os meus pensamentos e minhas vivências não sejam novidades para elas.

Contudo, coloco os meus relatos e pensamentos no blog (e não em um diário comum), pois sempre há a possibilidade de algum Internauta achar um de meus textos. E, posso estar enganado, mas ao achar determinado texto pode ser que alguém crie identificação com as letras aqui trabalhadas, com alguns dos meus textos.

E se uma pessoa conseguiu identificar-se com algo aqui escrito, também conseguiu identificar-se um pouco comigo.

E num espaço de tempo que não é cronológico, mas subjetivo, nós conseguimos nos tornar amigos do pensamento em comum, nos ligamos como irmãos da vivência partilhada.