sexta-feira, 9 de julho de 2010

Coisas simples.

Hoje olharei para as coisas simples.
De manhã lavei a louça e agora minha esposa a lava, depois do almoço.
Ao meu lado, logo depois do almoço, uma embalagem de bombom que acabo de comer de sobremesa. Simples demais.

Desculpem-me os "chics", mas os "altos eventos" servem apenas para que possamos nos gabar nos circulos sociais, nas rodas de "amizades" (com aspas mesmo). Podemos dizer, nas rodas sociais, que em determinada ocasião tomamos o original Champagne, mas a verdade é que os nossos olhos se enchem de lágrimas ao lembrarmos (saudosos) da tubaína tomada com os primos, tios e amigos (sem aspas) lá no interior do Estado de São Paulo.

Ah sim, o interior e o povo da roça. Podemos viajar para Europa ou para os Estados Unidos (nunca viajei), mas o que ficará mesmo na nossa lembrança afetiva é quando fazíamos as malas para visitar a vovó lá no interior e, no meio de gente simples, brincávamos de pega-pega, esconde-esconde e mais um monte de brincadeiras das quais nem lembro o nome. Eita férias divertidas.

Convido você, que lê estas linhas a também olhar para as coisas simples. Escolha uma coisa simples e deixe se emocionar (é algo tão simples).

Hoje acordei com vontade de comer pão com ovo frito. Instantaneamente, minhas lembranças me transportaram para o primário, na hora do intervalo, quando o meu amigo, o João Paulo, abria sua lancheira: pão com ovo. Ele partilhava seu lanche comigo. Lanche simples, escola simples, vida simples... amizades simples e importantes.

Sou simples, mas hoje quero completar a minha simplicidade. Hoje quero comer um pão com ovo.

domingo, 4 de julho de 2010

Seleção Brasileira

Tudo volta ao normal. Para os brasileiros, a Copa do Mundo acabou com a eliminação da nossa Seleção.

Em São Paulo, as pessoas não mais tocarão suas "vuvuzelas" na estação da Sé.
Nos escritórios, sumirá aquele clima de informalidade gerado pela Copa do Mundo.
Somente daqui a quatro anos é que passaremos perto de uma pessoa que nem conhecemos e lhe saudaremos, somente porque ela está com a "camisa do Brasil".

A Copa do Mundo, pelo menos aqui no Brasil, nivela as pessoas: por mais que os "max gehringers" de plantão digam que as pessoas devem manter a postura profissional quando assistem os jogos da Copa no trabalho, na hora parece que não há diretores, gerentes e auxiliares, pois todo mundo virou torcedor, todo mundo tem a mesma expectativa e todo mundo passa pela mesma angústia. Aí, aquele gerente, sempre formal, grita no meio do povo: "Chuta esta bola direito seu filho da p#t@!".

Desculpem-me aqueles que dizem "é só um jogo"... se, de fato, a maioria pensasse assim, não haveria toda esta mobilização nacional, esta comoção e esta quebra das barreiras formais. Amamos a Seleção Brasileira de Futebol. E quem explica o amor?