domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mega Sena e o "Bolão".

Depois de ficar sem escrever por um tempinho, volto aqui neste espaço para fazer uma reflexão de um acontecimento recente.

Ontem fui até a lotérica pagar uma conta e  não ouvi uma frase sempre pronunciada com entusiasmo pelas atendentes: "Vai um bolão hoje, senhor?".


É fato que os bolões sempre foram proibidos pela Caixa Econômica Federal. Porém, é mais fato ainda, que a Caixa sempre fez "vista grossa" para esta atividade das casas lotéricas. Mas isto foi só até acontecer o rolo com um bolão nesses dias atrás.

O povo olhou o resultado da Mega Sena, conferiu a cartela do bolão e já saiu cantando:

Eu sou rica(o), rica(o), rica(o)
De marré, marré, marré
Eu sou rica(o), rica(o), rica(o)
De marré de si.



Pois é... o problema é para quem pensou que estava rico e mandou o patrão para PQP, para quem foi no açougue do Zé e pagou a churrascada para o povo da vila ou aquele que ficou fazendo a mulher fantasiar com jóias, roupas e viagens a lugares paradisíacos. Adeus churrasco na laje, frango com farofa na praia e televisor de 23 polegadas com o pagamento para "trocentas" prestações lá nas Casas Bahia.


Como a funcionária da lotérica alegou ao delegado que realmente esqueceu-se de fazer o jogo, restou aos pseudo-ganhadores cantarem:


Eu sou pobre, pobrepobre
De marré, marré, marré
Eu sou pobrepobrepobre
De marré de si.



E para finalizar esta postagem, uma dúvida que me passou agora pela cabeça: Será que se estes "quase" ganhadores da Mega Sena iriam cobrar o bicheiro se não recebessem o prêmio do jogo do bicho? Lembrando que o bicheiro geralmente também exerce outras atividades, como traficante, dono de bordel e dono desmanches clandestinos.

É... acredito que seja melhor pressionar a Caixa mesmo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Amável Esposa.

Para descrevê-la, por vezes preferi a prosa.
Mas também já arrisquei a fazê-lo em poesia.
Ela é mais linda do que uma rosa,
Como eu não a desposaria?

Esposa linda, amável.
Inteligente e admirável.
É difícil te elogiar de forma coesa.
Pois muitos elogios se dá a uma princesa.

Obrigado por seu amor,
agradeço-te por estar junto a mim.
Espero nunca te provocar rancor,
mas no amor eternizar o meu "sim".

O Fantástico Poder do Amor

Creio que o amor é capaz de transformar,
de fazer a vida especial e bela.
Uma declaração de amor faz chorar
quem por ela espera.


O amor é maior do que as rimas,
o amor é maior do que o verso.
Por amor Jesus perdoou a Dimas
e o ladrão foi salvo pelo Senhor do Universo.


O amor paternal e o amor maternal,
o amor de amigo e o amor fraternal.
Uma coisa o amor não é: banal.


O amor faz "sonetar",
E o mundo só tem um saída
e a saída é: amar.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Miguelito

"Passear, passear, passear! Quem vai passear?"

Bastava eu dizer isto para o cachorro da casa, um Lhasa Apso chamado "Miguelito", sair correndo até próximo aos meus pés e começar a pular igual doido, querendo sair rápido para passear um pouco na rua.

Pois bem, casei-me e o Miguelito ficou na casa de meus pais, com uma pessoa a menos para levá-lo ao passeio.

O Miguelito é aquele típico cachorro melindroso, que fica de pé para pedir comida e, se você demorar muito para dar algo, começa a choramingar. É um cachorro que fica "virado no Jiraya" se qualquer pessoa começar a cacarejar, imitando uma galinha. Faça isto e prepare-se para ganhar um mordida no pé.

Por que resolvi postar sobre o Miguelito aqui? Explico: Hoje de manhã, ao ir para igreja que fica no bairro onde eu morava, encontrei meu tio passeando com o Miguelito. Quando o pequeno "totó" me viu, começou a balançar o rabo e a cheirar meu pé, demonstrando que estava fazendo o reconhecimento do "antigo dono'. Me despedi do meu tio e aí vi como o Miguelito estava com saudades de mim: eu fui em direção a igreja e meu tio foi em sentido oposto. O Miguelito saiu andando atrás de mim e meu tio deu risada, puxando a coleira na direção contrária. E lá foi o Miguelito continuando seu passeio, mas olhando para trás, me observando até eu atravessar a rua.

Neste momento, lembrei-me de uma frase do filme "Marley e Eu!":

"Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes, ou de roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre, esperto ou não, inteligente ou não. Entregue seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?"



Miguelito, você é um bom cachorro! Bom cachorro!

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Miguelito suplicando por comida:




Miguelito "nervosão":



Questões que nos deixam doidos.

Na postagem anterior a esta, "Tudo a partir do Nada", dispus-me a pensar sobre questões filosóficas já pensadas por muitos filósofos, como bem lembrou quem comentou a postagem.

Realmente, creio que há coisas mais funcionais a serem pensadas. Apesar desta questão (da criação a partir do nada) ser importante dentro do campo da Filosofia, os pensamentos a respeito do assunto não me inquietam mais do que os pensamentos de como farei para pagar as contas do próximo mês e ainda conseguir economizar um pouco. Ou ainda sobre os pensamentos de como podemos melhorar a nossa situação política no Brasil.

Mas sempre lá está a mente filosófica a fazer questões que fogem da imanência para a transcendência, sendo teimosa em tentar compreender algo que infinitamente maior do que sua própria capacidade.

Para deixar a questão da postagem anterior encerrado, coloco a conclusão daquilo que pensei ao longo da semana: O Nada não é. Deus criou tudo e o que não era veio a ser. E há filósofos importantes que também assim concluíram. Por isso não grito "eureka" ao concluir o que concluí.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tudo a partir Nada.

Ainda vou conseguir elaborar um bom raciocínio sobre aquilo que recebi pela minha fé: a ideia de que Deus criou o mundo a partir do nada.

Antes de criar o universo, o tempo e todas as coisas, como pode-se dizer que Deus criou tendo o nada como ponto de partida? Como dizer que antes de todas as coisas havia nada se sempre houve Deus?

Acredito que os raciocínios a seguir serão, no mínimo, interessantes.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Casei... e agora?

Na semana passada acabou a moleza. Estava de férias, mas voltei ao trabalho..

Muita gente do trabalho veio me dar os parabéns pelo casamento e, neste momento, a minha caríssima amiga Aline e eu travamos um diálogo mais ou menos assim:

- E aê, como é a vida de casado?
- Ah, legal. Só quando voltei da lua-de-mel, ao chegar em casa, pensei: "Casei... agora?"
- "Casei... e agora?" - repetiu ela entre risadas - Já escreveu isto em seu blog?
- Não, mas você me deu uma boa ideia.


Quando voltei da lua de mel e coloquei os pés em casa senti o peso da responsabilidade que é estar casado. O casamento é uma responsabilidade grande que traz consigo outras responsabilidades pequenas, mas são estas últimas que consomem nossas energias, que nos deixam cansados. Antes mesmo desta postagem fiz o jantar, guardei as compras e lavei a louça, pois assim, quando a "neo-patroa" chegar da faculdade, estará tudo mais ou menos em ordem e ela não precisará se cansar tanto.

Casei... e agora?

Agora é, a cada dia, aprender a ser casado, a partilhar a vida em comum. Sim, o casamento é um aprendizado e acredito que seja uma escola contínua, escola esta de onde tiramos lições para toda a nossa vida. Viver com outro ser humano é submeter-se a aprender, seja acertando, seja errando.

E apesar de toda correria da vida de casado, posso me gabar de não sofrer de insônia. Afinal, como diz o meu grande amigo, Pe. Pio Milpacher: "A melhor coisa para se ter uma boa noite de sono é cansar-se bastante durante o dia."