domingo, 14 de fevereiro de 2010

Miguelito

"Passear, passear, passear! Quem vai passear?"

Bastava eu dizer isto para o cachorro da casa, um Lhasa Apso chamado "Miguelito", sair correndo até próximo aos meus pés e começar a pular igual doido, querendo sair rápido para passear um pouco na rua.

Pois bem, casei-me e o Miguelito ficou na casa de meus pais, com uma pessoa a menos para levá-lo ao passeio.

O Miguelito é aquele típico cachorro melindroso, que fica de pé para pedir comida e, se você demorar muito para dar algo, começa a choramingar. É um cachorro que fica "virado no Jiraya" se qualquer pessoa começar a cacarejar, imitando uma galinha. Faça isto e prepare-se para ganhar um mordida no pé.

Por que resolvi postar sobre o Miguelito aqui? Explico: Hoje de manhã, ao ir para igreja que fica no bairro onde eu morava, encontrei meu tio passeando com o Miguelito. Quando o pequeno "totó" me viu, começou a balançar o rabo e a cheirar meu pé, demonstrando que estava fazendo o reconhecimento do "antigo dono'. Me despedi do meu tio e aí vi como o Miguelito estava com saudades de mim: eu fui em direção a igreja e meu tio foi em sentido oposto. O Miguelito saiu andando atrás de mim e meu tio deu risada, puxando a coleira na direção contrária. E lá foi o Miguelito continuando seu passeio, mas olhando para trás, me observando até eu atravessar a rua.

Neste momento, lembrei-me de uma frase do filme "Marley e Eu!":

"Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes, ou de roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre, esperto ou não, inteligente ou não. Entregue seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?"



Miguelito, você é um bom cachorro! Bom cachorro!

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Miguelito suplicando por comida:




Miguelito "nervosão":



Um comentário:

  1. Aaaaii, que lindo!!
    Sabe, foi uma ótima reflexão a que vc fez, nunca tinha parado pra pensar por esse lado. Eu não sou muito chegada à bichos, mas certa vez eu tive o Rex, ele foi aquele cachorro que viveu conosco quase 12 anos, e no dia de sua morte até os vizinhos choraram; ele foi enterrado no quintal de casa, agora imagine a afeição que nutríamos. Não éramos os donos mais exemplares, às vezes ele queria carinho como qualquer um, mas disposição de nossa parte várias vezes faltou. Mas ele nunca deixou de nos amar, rs, e nem nós à ele!
    Lindo POst

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