domingo, 4 de julho de 2010

Seleção Brasileira

Tudo volta ao normal. Para os brasileiros, a Copa do Mundo acabou com a eliminação da nossa Seleção.

Em São Paulo, as pessoas não mais tocarão suas "vuvuzelas" na estação da Sé.
Nos escritórios, sumirá aquele clima de informalidade gerado pela Copa do Mundo.
Somente daqui a quatro anos é que passaremos perto de uma pessoa que nem conhecemos e lhe saudaremos, somente porque ela está com a "camisa do Brasil".

A Copa do Mundo, pelo menos aqui no Brasil, nivela as pessoas: por mais que os "max gehringers" de plantão digam que as pessoas devem manter a postura profissional quando assistem os jogos da Copa no trabalho, na hora parece que não há diretores, gerentes e auxiliares, pois todo mundo virou torcedor, todo mundo tem a mesma expectativa e todo mundo passa pela mesma angústia. Aí, aquele gerente, sempre formal, grita no meio do povo: "Chuta esta bola direito seu filho da p#t@!".

Desculpem-me aqueles que dizem "é só um jogo"... se, de fato, a maioria pensasse assim, não haveria toda esta mobilização nacional, esta comoção e esta quebra das barreiras formais. Amamos a Seleção Brasileira de Futebol. E quem explica o amor?