quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Acontecer

Tudo que acontece antecede o acontecer
A realização não é potência e sim ação realizada
A regra está escrita, mas só vale se assinada
Assine: senão o que era ente vira nada.

O Casamento de Romeu e Romeu.

Está armado o antro da pederastia paulistana.

Esqueça as baladas GLS, GLBT, ou das outras siglas doidas adotadas pelo movimento gay: dois de meus colegas de trabalho unirão as escovas de dentes e morarão juntos em uma humilde, mas colorida residência.

E é lá, onde tremula a bandeira do arco-íris, que rondam os comentários dos maliciosos colegas.

Brincadeiras à parte, a situação deve ser esclarecida. Estes dois colegas precisavam alugar um imóvel e como o preço do aluguel em São Paulo é um baita absurdo, ambos decidiram rachar os gastos de habitação.

Claro que o episódio virou motivo de piada: "Quem é a mulher da relação?", "Vão pedir a benção do chefe?"... e ainda outros comentários divertidamente infames sobre a situação.

Contudo, as piadas disparadas em público virariam cochichos de corredor se, de fato, ambos fossem estabelecer, digamos, uma união estável.



Pois é: para os ativistas do movimento gay o homossexualismo é um assunto totalmente normal a ser tratado. Já para o humorista, o homossexual é uma bichona! A cena da coabitação destes colegas seria ótima para montar um filme: O Casamento de Romeu e Romeu.

Mas enfim: estes meus colegas são héteros (pelo menos afirmam isto de pés juntos) e só querem um lugar legal para morar, que não seja destrutivo para o bolso e para que possam ter um local para descansar das tensões do dia-a-dia.

Parabéns a eles que conseguiram o imóvel. O difícil agora é conseguir livrar-se das piadinhas nos próximos meses.

DICA IMPORTANTE PARA OS COLEGAS: Quando mudarem-se para a nova casa, cuidado com o sonambulismo