Na postagem anterior descrevi uma falha de comunicação que tornou-se cômica (vide postagem anterior).
Pensando mais seriamente, lembrei-me de como coisas importantes ocorrem ou deixam de ocorrer devido às falhas no momento da comunicação. Dentre as coisas que recordei, desejo partilhar a seguinte história:
Um jovem executivo estava saindo do escritório quando vê o presidente da empresa em frente à máquina de picotar papéis, com um documento na mão.
- Por favor - diz o presidente - isto é muito importante e minha secretária já saiu. Você sabe como funciona esta máquina?
- Lógico! - responde o jovem executivo. Ele liga a máquina, enfia o documento e aperta um botão.
- Excelente! Muito obrigado - agradece o presidente - eu preciso só de uma cópia.
A história narrada acima assinala que um dos maiores equívocos na comunicação é o fato de tentarmos adivinhar o que as pessoas irão fazer ou, ainda, fazer o que não nos pediram porque interpretamos de uma forma avessa o que deveria ter sido feito.
Devemos tomar cuidado, pois atitudes semelhantes às narradas acima são as maiores causadoras de gafes... Mas isto não é o problema.
Se você tirasse das mãos do presidente da empresa um contrato de 10 milhões de reais, que demorou quase um ano para ser conquistado, o que você faria se ele te pedisse para tirar uma cópia deste documento após você tê-lo jogado na desfragmentadora de papel? Eu sinceramente não sei... pensaria nisto no hospital, depois de acordar do desmaio e de recobrar a consciência. Por isso, mais uma vez, cuidemos de nossa comunicação com muita atenção.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
"Garçom, quero um café e um banquinho com manteiga!"
É interessante a forma como os seres humanos são capazes de distorcerem as informações que recebem.
Neste sábado, aconteceu uma história que retrata bem esta inclinação involuntária do ser humano para distorcer a informação.
Minha noiva, Simone, estava com uma vontade tremenda de comer pão francês com um pouco do leite condensado que sobrara do doce que ela havia feito (antes que algum leitor pergunte, eu respondo: não, ela não está com desejo de nada, rs).
Tendo esta vontade, ela ligou para a casa de sua avó e uma de suas tias a atendeu. O diálogo entre ela e esta tia foi mais ou menos assim:
TIA - Alô?
SIMONE - Oi tia. Meu pai ainda está por aí?
TIA - Está sim.
SIMONE - Quando ele voltar aqui para casa, pede pra ele trazer dois pãezinhos.
TIA - Tudo bem, digo sim Simone! - parecendo entender o que foi dito.
SIMONE - Obrigada tia.
TIA - De nada. Tchau.
SIMONE - Tchau.
Imagine uma pessoa que aguardava ansiosamente por estes dois pãezinhos... Quando o pai da minha noiva chegou, a primeira coisa que a Simone fez foi perguntar:
SIMONE - Pai, o senhor trouxe os pãezinhos?
SOGRÃO - Não! - respondeu ele com uma cara de quem não sabia que deveria ter levado pães para a casa.
A Simone pensou que a sua tia havia esquecido de dar o recado... mas ela não esqueceu!
Pois o meu caríssimo sogro vai até o carro e volta com dois banquinhos na mão e diz:
"Simone, estão aqui os banquinhos que você pediu para sua tia. O quê você vai fazer com eles?"
Imaginem, caríssimos leitores, gargalhadas que se prolongaram por um bom tempo. Não teve como deixar de rir, e muito, desta situação.
Já pensou? Você chega na padaria e diz: "Ei camarada! Veja aí pra mim um banquinho com manteiga!"
Foi "risível", mas imagine se esta distorção ocorresse com informações extremamente importantes? Talvez muitas pessoas fossem prejudicadas. Mas falarei disso na próxima postagem. Um abraço para vocês.
OBS: Minha noiva NÃO comeu os dois banquinhos com leite condensado.
Neste sábado, aconteceu uma história que retrata bem esta inclinação involuntária do ser humano para distorcer a informação.
Minha noiva, Simone, estava com uma vontade tremenda de comer pão francês com um pouco do leite condensado que sobrara do doce que ela havia feito (antes que algum leitor pergunte, eu respondo: não, ela não está com desejo de nada, rs).
Tendo esta vontade, ela ligou para a casa de sua avó e uma de suas tias a atendeu. O diálogo entre ela e esta tia foi mais ou menos assim:
TIA - Alô?
SIMONE - Oi tia. Meu pai ainda está por aí?
TIA - Está sim.
SIMONE - Quando ele voltar aqui para casa, pede pra ele trazer dois pãezinhos.
TIA - Tudo bem, digo sim Simone! - parecendo entender o que foi dito.
SIMONE - Obrigada tia.
TIA - De nada. Tchau.
SIMONE - Tchau.
Imagine uma pessoa que aguardava ansiosamente por estes dois pãezinhos... Quando o pai da minha noiva chegou, a primeira coisa que a Simone fez foi perguntar:
SIMONE - Pai, o senhor trouxe os pãezinhos?
SOGRÃO - Não! - respondeu ele com uma cara de quem não sabia que deveria ter levado pães para a casa.
A Simone pensou que a sua tia havia esquecido de dar o recado... mas ela não esqueceu!
Pois o meu caríssimo sogro vai até o carro e volta com dois banquinhos na mão e diz:
"Simone, estão aqui os banquinhos que você pediu para sua tia. O quê você vai fazer com eles?"
Imaginem, caríssimos leitores, gargalhadas que se prolongaram por um bom tempo. Não teve como deixar de rir, e muito, desta situação.
Já pensou? Você chega na padaria e diz: "Ei camarada! Veja aí pra mim um banquinho com manteiga!"
Foi "risível", mas imagine se esta distorção ocorresse com informações extremamente importantes? Talvez muitas pessoas fossem prejudicadas. Mas falarei disso na próxima postagem. Um abraço para vocês.
OBS: Minha noiva NÃO comeu os dois banquinhos com leite condensado.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
EU. INDEFINIÇÕES E DEFINIÇÕES.
Fico a pensar qual o discurso ideal que posso fazer sobre quem sou. O “quem sou” pode ser definido por aquilo que tenho pelos meus pensamentos e sentimentos? Ou pelas minhas atitudes? Essas são perguntas fundamentais para se chegar a uma definição do “eu”.
Se eu puder ser definido pelo que sinto e penso, então o trabalho será árduo. Pois os sentimentos e pensamentos que possuo mudam de uma forma rápida e constante.
Há momentos em que gosto da cor azul, mas há momentos que gosto da cor cinza; há situações em penso como um capitalista, como um socialista ou como um comunista. Por vezes tenho muita fé. Mas há momentos em a fé se esvai.
Pelos pensamentos e sentimentos sou indefinível. Através desta análise eu não consigo responder quem sou eu.
Agora, se eu puder ser definido por aquilo que faço, não somente conseguirei me definir, mas os outros também conseguirão me definir.
Definindo-me por aquilo que faço, isto é, pelas minhas atitudes, poderei ter base para verificar se sou gentil a ponto de demonstrar uma personalidade dócil. Se eu tiver atitudes demasiadamente contraditórias (ternura e ira, por exemplo) em um curto espaço de tempo, isso demonstrará o quanto sou volúvel.
Posso ter muitos pensamentos e sentimentos, mas são as minhas atitudes que demonstrarão quais são os pensamentos e sentimentos que são de minha preferência, que formam os meus valores.
No filme Batman Begins é pronunciada uma frase digna de reflexão: “Não é o que você é por dentro, mas o que você faz que o define”. Meus atos demonstram muito quem sou. As minhas atitudes são as veredas para o meu interior. Por isso, quem quiser saber quem de fato sou, deverá ser muito atento àquilo que faço.
Não é sem propósito que o estudo da Psicologia está assentado sobre o comportamento, pois o comportamento mostra quem as pessoas são. René Descartes, filósofo francês, havia dito em suas Meditações: “Sou uma coisa que pensa.” Eu, criando um paralelo com a importância do agir como forma de conhecimento do eu, digo: “Sou uma pessoa que faz para saber quem sou em meio às indefinições e definições”.
Se eu puder ser definido pelo que sinto e penso, então o trabalho será árduo. Pois os sentimentos e pensamentos que possuo mudam de uma forma rápida e constante.
Há momentos em que gosto da cor azul, mas há momentos que gosto da cor cinza; há situações em penso como um capitalista, como um socialista ou como um comunista. Por vezes tenho muita fé. Mas há momentos em a fé se esvai.
Pelos pensamentos e sentimentos sou indefinível. Através desta análise eu não consigo responder quem sou eu.
Agora, se eu puder ser definido por aquilo que faço, não somente conseguirei me definir, mas os outros também conseguirão me definir.
Definindo-me por aquilo que faço, isto é, pelas minhas atitudes, poderei ter base para verificar se sou gentil a ponto de demonstrar uma personalidade dócil. Se eu tiver atitudes demasiadamente contraditórias (ternura e ira, por exemplo) em um curto espaço de tempo, isso demonstrará o quanto sou volúvel.
Posso ter muitos pensamentos e sentimentos, mas são as minhas atitudes que demonstrarão quais são os pensamentos e sentimentos que são de minha preferência, que formam os meus valores.
No filme Batman Begins é pronunciada uma frase digna de reflexão: “Não é o que você é por dentro, mas o que você faz que o define”. Meus atos demonstram muito quem sou. As minhas atitudes são as veredas para o meu interior. Por isso, quem quiser saber quem de fato sou, deverá ser muito atento àquilo que faço.
Não é sem propósito que o estudo da Psicologia está assentado sobre o comportamento, pois o comportamento mostra quem as pessoas são. René Descartes, filósofo francês, havia dito em suas Meditações: “Sou uma coisa que pensa.” Eu, criando um paralelo com a importância do agir como forma de conhecimento do eu, digo: “Sou uma pessoa que faz para saber quem sou em meio às indefinições e definições”.
"Hilário" Eleitoral Gratuito
"OLHEM OS 200 HOSPITAIS QUE FIZ!"..."FAREI MAIS 200 SE FOR ELEITO!"
"NA MINHA GESTÃO NÃO HOUVE POBRE, DOENTE, VICIADO, MAZELADO, NECESSITADO, EXCLUÍDO, REPUDIADO, DESEMPREGADO, MARGINALIZADO..."
O segundo turno das eleições está agitado em muitas cidades brasileiras. Tento encarar de maneira cômica toda esta tristeza de propaganda eleitoreira que há na televisão.
Agora, mais do que nunca, os candidatos se atacam, usam a melhor maquiagem para não ficarem feios no mundo que privilegia a aparência, usam as melhores roupas e, os que já governaram, elevam à enésima potência os seus feitos.
Não aguento mais ter que ouvir candidatos dizendo:
"EU FIZ... EU VOU FAZER!"
"EU FIZ... EU VOU FAZER!"
"EU FIZ... EU VOU FAZER!"
Caros leitores, do jeito que os candidatos duvidam de nossa capacidade de raciocínio, até parece que estamos assistindo às pegadinhas de mau gosto que costumeiramente passam na TV.
Mas, da forma em que está a política em nosso país, o que desejar nestas eleições?
O que eu desejo: que dentre os piores, vença o menos pior. E "ao vencedor, as batatas".
"NA MINHA GESTÃO NÃO HOUVE POBRE, DOENTE, VICIADO, MAZELADO, NECESSITADO, EXCLUÍDO, REPUDIADO, DESEMPREGADO, MARGINALIZADO..."
O segundo turno das eleições está agitado em muitas cidades brasileiras. Tento encarar de maneira cômica toda esta tristeza de propaganda eleitoreira que há na televisão.
Agora, mais do que nunca, os candidatos se atacam, usam a melhor maquiagem para não ficarem feios no mundo que privilegia a aparência, usam as melhores roupas e, os que já governaram, elevam à enésima potência os seus feitos.
Não aguento mais ter que ouvir candidatos dizendo:
"EU FIZ... EU VOU FAZER!"
"EU FIZ... EU VOU FAZER!"
"EU FIZ... EU VOU FAZER!"
Caros leitores, do jeito que os candidatos duvidam de nossa capacidade de raciocínio, até parece que estamos assistindo às pegadinhas de mau gosto que costumeiramente passam na TV.
Mas, da forma em que está a política em nosso país, o que desejar nestas eleições?
O que eu desejo: que dentre os piores, vença o menos pior. E "ao vencedor, as batatas".
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