É interessante a forma como os seres humanos são capazes de distorcerem as informações que recebem.
Neste sábado, aconteceu uma história que retrata bem esta inclinação involuntária do ser humano para distorcer a informação.
Minha noiva, Simone, estava com uma vontade tremenda de comer pão francês com um pouco do leite condensado que sobrara do doce que ela havia feito (antes que algum leitor pergunte, eu respondo: não, ela não está com desejo de nada, rs).
Tendo esta vontade, ela ligou para a casa de sua avó e uma de suas tias a atendeu. O diálogo entre ela e esta tia foi mais ou menos assim:
TIA - Alô?
SIMONE - Oi tia. Meu pai ainda está por aí?
TIA - Está sim.
SIMONE - Quando ele voltar aqui para casa, pede pra ele trazer dois pãezinhos.
TIA - Tudo bem, digo sim Simone! - parecendo entender o que foi dito.
SIMONE - Obrigada tia.
TIA - De nada. Tchau.
SIMONE - Tchau.
Imagine uma pessoa que aguardava ansiosamente por estes dois pãezinhos... Quando o pai da minha noiva chegou, a primeira coisa que a Simone fez foi perguntar:
SIMONE - Pai, o senhor trouxe os pãezinhos?
SOGRÃO - Não! - respondeu ele com uma cara de quem não sabia que deveria ter levado pães para a casa.
A Simone pensou que a sua tia havia esquecido de dar o recado... mas ela não esqueceu!
Pois o meu caríssimo sogro vai até o carro e volta com dois banquinhos na mão e diz:
"Simone, estão aqui os banquinhos que você pediu para sua tia. O quê você vai fazer com eles?"
Imaginem, caríssimos leitores, gargalhadas que se prolongaram por um bom tempo. Não teve como deixar de rir, e muito, desta situação.
Já pensou? Você chega na padaria e diz: "Ei camarada! Veja aí pra mim um banquinho com manteiga!"
Foi "risível", mas imagine se esta distorção ocorresse com informações extremamente importantes? Talvez muitas pessoas fossem prejudicadas. Mas falarei disso na próxima postagem. Um abraço para vocês.
OBS: Minha noiva NÃO comeu os dois banquinhos com leite condensado.
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Olá,
ResponderExcluirAo ler este post minha mente foi automaticamente conduzida a refletir sobre uma brincadeira de criança muito antiga, "telefone sem fio".
Fiquei imaginando como o "telefone sem fio" faz parte do dia-a-dia do ser humano enraizado nessa sociedade cosmopolita. Entretanto, tal reflexão arremeteu meus pensamentos ao devido valor da comunicação.
Comunicação é uma arte que exige talento e responsabilidade. Mas... não posso negar que fiquei curiosa em saber qual seria o sabor do banquinho com manteiga... rsr rsr rsr
[]´s
É Darcila... muitas pessoas, ao terem posse de uma nota de R$ 100,00, tomam muito cuidado com o valor que têm em mãos.
ResponderExcluirSe as pessoas soubessem o quão valiosa é a comunicação, tomariam mais cuidado ao usarem esta habilidade.
Quanto ao banquinho... acho que a parte mais gostosa deve ser a que tiver mais o gosto da manteiga, rsrsrs.
Abraços e valeu pela postagem.