Quando escrevo aqui neste espaço virtual, não sinto como somente estivesse escrevendo, mas também como se estivesse falando. Todavia, não falo não com o uso de fonemas, mas vou lá na escrita e tomo as letras emprestadas para poder falar.
Claro, poderia fazer um blog utilizando-me da gravação de minha voz, mas não seria a mesma coisa, não teria o poder marcante das letras.
As vezes falo escrevendo poemas e escrevo muitas coisas falando em prosa.
Blogs: mundos mágicos onde desconhecidos partilham suas falas através das letras (e as vezes de imagens). Blog: um pedaço de nossa vida que os desconhecidos admiram e que muitos amigos ignoram.
sábado, 30 de janeiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
A Oficina de Costura.
Entre máquinas de costura,
em meio a brinquedos de criança,
os elementos da vida são mistura,
massinhas de modelar nas mãos da infância.
O relógio na parede compassado marcas as horas,
e pela porta a luz do sol atreve-se a entrar.
A magia da oficina toma espaço nas memórias,
e o relógio na parede um momento a eternizar.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A Internet e Eu: histórias para contar e a grande rede como meio.
A minha última postagem havia sido no dia 08/01, ou seja, um dia antes do meu casamento. Vejamos então, resumidamente, o que se seguiu do meu casamento a presente data.
Casei-me. A cerimônia foi abençoada. A festa de casamento foi sensacional. Fui para a lua-de-mel. Na alegria e usufruto da viagem, fiquei sabendo da tragédia no Haiti somente um dia depois do ocorrido (isto é que dá ficar longe dos meios de comunicação por um “tempinho” sequer). Voltei da lua-de-mel e fiquei sabendo que minha antiga vizinha havia falecido. Velório e lágrimas. Entrando no ritmo de homem casado. Casa para cuidar, compras para fazer e esposa para amar, agradar, abraçar...
Tantas coisas para contar e refletir e eu, ao voltar da lua-de-mel e tentar acessar a Net, descobri que o modem havia queimado. O “intercessor” entre o computador e a rede mundial de computadores não podia mais interceder. E, quanto ao acesso a Web, eu fiquei triste e desamparado, qual ovelha sem pastor, ou melhor, qual cliente sem servidor. Mas, de certo modo, que bom que foi assim, pois eu e minha esposa tínhamos que arrumar a casa eu não teria tempo para ficar postando aqui. Contudo, confesso que escrever estava fazendo muita falta. Eu estava precisando escrever, expor um pouco as coisas que se passam por minha “cachola”.
Mas por que eu, mesmo sabendo que este blog não é muito visitado, tenho a necessidade de relatar meus pensamentos e vivências? Por que escrevo aqui, mesmo sabendo que dificilmente minha esposa e pessoas de meu convívio acessarão este blog sem que eu diga que há uma nova postagem?
A realidade, é que não me importa se ele é muito ou pouco visitado, pois escrevo por prazer, porque fico muito contente em fazer isto. Não me interesso muito que minha esposa ou pessoas de meu convívio acessem o blog, pois talvez os meus pensamentos e minhas vivências não sejam novidades para elas.
Contudo, coloco os meus relatos e pensamentos no blog (e não em um diário comum), pois sempre há a possibilidade de algum Internauta achar um de meus textos. E, posso estar enganado, mas ao achar determinado texto pode ser que alguém crie identificação com as letras aqui trabalhadas, com alguns dos meus textos.
E se uma pessoa conseguiu identificar-se com algo aqui escrito, também conseguiu identificar-se um pouco comigo.
E num espaço de tempo que não é cronológico, mas subjetivo, nós conseguimos nos tornar amigos do pensamento em comum, nos ligamos como irmãos da vivência partilhada.
Casei-me. A cerimônia foi abençoada. A festa de casamento foi sensacional. Fui para a lua-de-mel. Na alegria e usufruto da viagem, fiquei sabendo da tragédia no Haiti somente um dia depois do ocorrido (isto é que dá ficar longe dos meios de comunicação por um “tempinho” sequer). Voltei da lua-de-mel e fiquei sabendo que minha antiga vizinha havia falecido. Velório e lágrimas. Entrando no ritmo de homem casado. Casa para cuidar, compras para fazer e esposa para amar, agradar, abraçar...
Tantas coisas para contar e refletir e eu, ao voltar da lua-de-mel e tentar acessar a Net, descobri que o modem havia queimado. O “intercessor” entre o computador e a rede mundial de computadores não podia mais interceder. E, quanto ao acesso a Web, eu fiquei triste e desamparado, qual ovelha sem pastor, ou melhor, qual cliente sem servidor. Mas, de certo modo, que bom que foi assim, pois eu e minha esposa tínhamos que arrumar a casa eu não teria tempo para ficar postando aqui. Contudo, confesso que escrever estava fazendo muita falta. Eu estava precisando escrever, expor um pouco as coisas que se passam por minha “cachola”.
Mas por que eu, mesmo sabendo que este blog não é muito visitado, tenho a necessidade de relatar meus pensamentos e vivências? Por que escrevo aqui, mesmo sabendo que dificilmente minha esposa e pessoas de meu convívio acessarão este blog sem que eu diga que há uma nova postagem?
A realidade, é que não me importa se ele é muito ou pouco visitado, pois escrevo por prazer, porque fico muito contente em fazer isto. Não me interesso muito que minha esposa ou pessoas de meu convívio acessem o blog, pois talvez os meus pensamentos e minhas vivências não sejam novidades para elas.
Contudo, coloco os meus relatos e pensamentos no blog (e não em um diário comum), pois sempre há a possibilidade de algum Internauta achar um de meus textos. E, posso estar enganado, mas ao achar determinado texto pode ser que alguém crie identificação com as letras aqui trabalhadas, com alguns dos meus textos.
E se uma pessoa conseguiu identificar-se com algo aqui escrito, também conseguiu identificar-se um pouco comigo.
E num espaço de tempo que não é cronológico, mas subjetivo, nós conseguimos nos tornar amigos do pensamento em comum, nos ligamos como irmãos da vivência partilhada.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Com um pé no altar.
Perto de casar-me, um poema:
Está chegando a hora:
Irei estar com os dois pés no altar,
por isso, venha logo o momento, sem demora,
pois estou a fim, mais do que nunca, de amar.
Festa, bençãos e sorrisos.
Salgadinhos, refrigerantes, cervejas e champagne.
Primos presentes, colegas e amigos
Irmãos, o pai e a mãe.
Todos juntos, todos contentes,
felizes e sorridentes.
Na espectativa de celebrar o amor.
Caminho pela igreja, obra iluminada,
olho para porta do templo, espero a amada.
Olho para o céu e agradeço: obrigado Senhor.
Está chegando a hora:
Irei estar com os dois pés no altar,
por isso, venha logo o momento, sem demora,
pois estou a fim, mais do que nunca, de amar.
Festa, bençãos e sorrisos.
Salgadinhos, refrigerantes, cervejas e champagne.
Primos presentes, colegas e amigos
Irmãos, o pai e a mãe.
Todos juntos, todos contentes,
felizes e sorridentes.
Na espectativa de celebrar o amor.
Caminho pela igreja, obra iluminada,
olho para porta do templo, espero a amada.
Olho para o céu e agradeço: obrigado Senhor.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Boris Casoy: o homem, o preconceito e o lixo.
"Que merda: dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho..." (Boris Casoy)
Antes de postar sobre o assunto, fiquei pensando alguns dias sobre as palavras preconceituosas de Boris Casoy sobre os garis. No Youtube, em vídeos que exibiam seu ato de discriminação, havia comentários de internautas totalmente revoltados. Também fiquei revoltado. Mas antes de esbravejar aqui, neste blog, decidi pesquisar sobre a história deste homem e, pesquisando, fiquei perplexo com sua falta de "senso de humanidade". Vejam porque:
Boris Casoy, junto com sua irmã gêmea, tiveram poliomelite. Esta doença os deixou com sequelas físicas. Boris, por exemplo, não andava até os nove anos de idade. Devido a doença, ele e a irmã sofreram com o preconceito das pessoas. Mas Bóris venceu, tornou-se um profissional reconhecido. Lutou. Profissionalmente, venceu.
Todavia, acredito que humanamente ele ainda não tenha vencido. Nem sei se ele lutou para ser uma pessoa melhor.
Sendo vítima do preconceito, Boris Casoy deve ter guardado muito ressentimento dentro do coração. Sabe aquelas histórias bonitas onde as pessoas conseguem guardar o preconceito dentro do coração e transformá-lo em amor, em uma bela história de vida? Pois bem, parece que isto não aconteceu com o Casoy.
Pelo seu jeito de se posicionar, Boris Casoy deve ter guardado no coração por muitos anos todo o preconceito que recebeu. Ficou ruminando o preconceito dentro de si, tornando o seu ressentimento com as pessoas o mais fétido e podre possível. Agora, quando se sente vitorioso sobre a vida, vomita todo o seu ressentimento na forma de preconceito.
Boris Casoy precisa tornar-se um gari do próprio coração, pois somente assim ele poderá dar fim ao lixo do preconceito. Lixo este guardado por décadas, desde quando ele era um menininho vítima de preconceito.
Que este jornalista possa fazer uma limpeza completa do coração. Afinal, fazer isto não é uma vergonha.
Antes de postar sobre o assunto, fiquei pensando alguns dias sobre as palavras preconceituosas de Boris Casoy sobre os garis. No Youtube, em vídeos que exibiam seu ato de discriminação, havia comentários de internautas totalmente revoltados. Também fiquei revoltado. Mas antes de esbravejar aqui, neste blog, decidi pesquisar sobre a história deste homem e, pesquisando, fiquei perplexo com sua falta de "senso de humanidade". Vejam porque:
Boris Casoy, junto com sua irmã gêmea, tiveram poliomelite. Esta doença os deixou com sequelas físicas. Boris, por exemplo, não andava até os nove anos de idade. Devido a doença, ele e a irmã sofreram com o preconceito das pessoas. Mas Bóris venceu, tornou-se um profissional reconhecido. Lutou. Profissionalmente, venceu.
Todavia, acredito que humanamente ele ainda não tenha vencido. Nem sei se ele lutou para ser uma pessoa melhor.
Sendo vítima do preconceito, Boris Casoy deve ter guardado muito ressentimento dentro do coração. Sabe aquelas histórias bonitas onde as pessoas conseguem guardar o preconceito dentro do coração e transformá-lo em amor, em uma bela história de vida? Pois bem, parece que isto não aconteceu com o Casoy.
Pelo seu jeito de se posicionar, Boris Casoy deve ter guardado no coração por muitos anos todo o preconceito que recebeu. Ficou ruminando o preconceito dentro de si, tornando o seu ressentimento com as pessoas o mais fétido e podre possível. Agora, quando se sente vitorioso sobre a vida, vomita todo o seu ressentimento na forma de preconceito.
Boris Casoy precisa tornar-se um gari do próprio coração, pois somente assim ele poderá dar fim ao lixo do preconceito. Lixo este guardado por décadas, desde quando ele era um menininho vítima de preconceito.
Que este jornalista possa fazer uma limpeza completa do coração. Afinal, fazer isto não é uma vergonha.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Dona Ana.
Hoje faleceu uma grande amiga minha: Ana Otávio, mais conhecida pelos amigos como "Dona Ana". Mulher de fé, de garra e de luta.
Escrevo esta postagem agora, chegando de seu sepultamento. No velório em sua casa e no seu enterro foi possível constatar o quanto era estimada, o tanto que era amada.
São poucas pessoas que, diante das próprias enfermidades, conseguem mais consolar do que receberem consolação. Dona Ana era uma dessas pessoas admiráveis.
Nós, os amigos, a comunidade fé, somente temos a agradecer a herança riquíssima que ele nos deixou: a herança dos seus bons exemplos, de sua caridade e o próprio dom de sua vida. Vida que partilhou conosco.
Dona Ana, obrigado por herança tão magnífica. Dinheiro e bens materiais as pessoas conseguem nos roubar, mas o teu amor, os teus exemplos e tuas orações... para isto não há paga e estas coisas ninguém consegue nos tirar.
Deus te pague, amiga e mãe de toda uma comunidade. Descanse em Paz!
Escrevo esta postagem agora, chegando de seu sepultamento. No velório em sua casa e no seu enterro foi possível constatar o quanto era estimada, o tanto que era amada.
São poucas pessoas que, diante das próprias enfermidades, conseguem mais consolar do que receberem consolação. Dona Ana era uma dessas pessoas admiráveis.
Nós, os amigos, a comunidade fé, somente temos a agradecer a herança riquíssima que ele nos deixou: a herança dos seus bons exemplos, de sua caridade e o próprio dom de sua vida. Vida que partilhou conosco.
Dona Ana, obrigado por herança tão magnífica. Dinheiro e bens materiais as pessoas conseguem nos roubar, mas o teu amor, os teus exemplos e tuas orações... para isto não há paga e estas coisas ninguém consegue nos tirar.
Deus te pague, amiga e mãe de toda uma comunidade. Descanse em Paz!
sábado, 2 de janeiro de 2010
Os ingredientes estão sobre a mesa.
Nesta primeira postagem do ano quero dizer: aproveitemos para fazer um bom ano, pois os ingredientes estão sobre a mesa.
Temos os insumos para fazermos o bem ou o mal durante o ano. Devemos escolher bem todas as nossas ações para 2010.
Em 2010 coloquemos muito estudo, pois faz bem para a cabeça.
Neste novo ano, trabalhemos bastante: faz bem para o bolso e para o espírito (lembremos que o ócio é pai de todos os vícios).
Amemos muito, pois o amor deve ser o sustentáculo de todas as nossas ações.
Feliz 2010. Aproveite, pois os ingredientes estão sobre a mesa.
Temos os insumos para fazermos o bem ou o mal durante o ano. Devemos escolher bem todas as nossas ações para 2010.
Em 2010 coloquemos muito estudo, pois faz bem para a cabeça.
Neste novo ano, trabalhemos bastante: faz bem para o bolso e para o espírito (lembremos que o ócio é pai de todos os vícios).
Amemos muito, pois o amor deve ser o sustentáculo de todas as nossas ações.
Feliz 2010. Aproveite, pois os ingredientes estão sobre a mesa.
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