quinta-feira, 26 de abril de 2012

As "profecias" não cumpridas de meus professores.

Neste ano do fim do mundo (!) lembrei-me de alguns professores meus que tiveram os seus momentos de "futurólogos" na sala de aula, que falaram com certeza categórica sobre algo que iria acontecer e que na verdade nunca ocorreram.

Vou citar estes "causos" voltando no tempo: 1.999 / 1.998 e 1.997 / 1.995.

1.999: No último ano do ensino médio, que na época se chamava "colegial", houve um professor substituto chamado Paulo que praticamente "hipnotizava" a sala. Havia alunos que cabulavam as outras aulas para assistirem uma aula com ele. Era uma aula em que este professor falava de tudo sem especificamente falar em nada. Diversão nota mil e aprendizado nota zero. Depois de anos, quando comecei a trabalhar com treinamento, descobri que este professor utilizava técnicas de Programação Neurolinguística em suas aulas. Uma vez este homem fez uma profecia: "daqui a 10 anos, o professor que não for como eu ficará desempregado!". Enganou-se! As aulas continuam enfadonhas e, o pior, com uma qualidade menor por termos muitos professores mal preparados.

1.998 e 1.997: Eu tinha um professor de Geografia chamado Enos... graças a ele eu me gabava de ser um estudante "psdeudo-intelectual-esquerdista-xiita". Eu era tão de esquerda que já estava com medo de dar uma volta e parar na direita, tamanho meu esquerdismo. Uma vez este professor disse: "É... no futuro você será perigoso!" (para ele isto era uma elogio). Mudei minha visão antes de cometer a loucura de filiar-me a juventude do PC do B (com quem junto já xinguei o finado Mário Covas) e de querer grafitar o rosto de Che Guevara na parede do quarto.

1.995: na sétima série, houve um professor substituto que disse: "vou dizer uma coisa para vocês... vocês podem se esquecer do meu nome, podem se esquecer do meu rosto, mas não irão se esquecer do que disse agora!" E eu me lembro só do rosto e desta promessa de "não esquecimento"... esqueci o nome dele e do que ele disse naquele dia.

Pois é... acabei percebendo que "professor" e "profeta" só tem em comum a primeira sílaba.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se quiser desfilosofar um pouco, fique a vontade.