terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Marcas

Hoje eu estive pensando: o ano está acabando novamente, o tempo passa rápido e pessoas vem e vão neste período. Não falo em nascer ou morrer (mas isto também pode ser considerado). Falo em pessoas que passaram a conviver conosco e pessoas que deixaram de estar em nossa rotina do dia-a-dia. E o que ficou?

Acredito que a convivência serve para marcarmos as pessoas com nossa existência e, destas pessoas, também recebermos suas marcas em nosso viver. Existir, sem marcar e ser marcado, é existir como uma folha em branco, significando o nada.

Eu acredito que este ano, pelo menos para mim, foi bastante intenso: casei-me, na faculdade conheci novas pessoas e, na empresa, tive a oportunidade de trabalhar com pessoas que eu não conhecia bem. Estas pessoas pintaram minha vida com algumas linhas retas e outras tortuosas; houveram belos desenhos e alguns leves borrões onde antes havia ofensas que foram apagadas pelo perdão. O que importa é que a folha de minha vida marcada como "2010" não terminará em branco.

Muitas pessoas nos marcaram, mas... e nós?

A quem ouvimos? Quem recebeu nossos conselhos e nossas orações? Quem recebeu nossa palavra de apoio e nossa mão amiga? Para quantas pessoas demos os ombros para que pudessem chorar? A quantas pessoas ajudamos, mesmo com nossas limitações, a vencer barreiras e melhorar na vida? Em quem nós deixamos marcas?

Que venha 2011 e que nele possamos marcar e sermos marcados. Que a nossa vida não passe em branco e seja intensa.

Feliz 2011!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Conhecimento e Medo.

Não sei se você já passou por esta desagradável situação. Você lê, cerca-se de informações e, ao invés de culto, sente-se burro.

Nos últimos tempos, um de meus medos é de pegar um livro e, ao terminar a leitura, perceber aumentar a sombra da minha ignorância. Confesso que, por vezes, até desisto de pegar um título que sei que me fará entrar por caminhos do pensamento que ainda não foram desvendados e, junto a outros leitores perdidos por estas veredas, entrar em crise de inteligência.

O meu medo é de entrar na análise, decompor todas as partes e não conseguir juntar os "cacos" para poder formar a síntese. Acredito que muitas pessoas ficaram "doidas de pedra" por não conseguirem fazer a síntese de seus pensamentos.

O outro medo é de, uma vez formada a síntese, não aguentar o "tranco" do conhecimento. Ora, podemos pensar:

Há dois tipos de filósofos: os que fizeram a síntese e que hoje dão suas aulas nas universidades; e há os que fizeram somente a análise e hoje ficam perdidos em devaneios em uma vida de pedintes.

Ou, pode ser assim:

Há dois tipos de filósofos: os que fizeram a análise, não conseguiram formular a síntese e hoje ficam perdidos em devaneios nas aulas que dão nas universidades; e há os que chegaram a síntese, viram que nada fazia sentido mesmo e, por isso, hoje levam uma vida de pedintes.

Bom, acredito que neste feriado eu tenho o direito de colocar um bom filme, enfiar-me debaixo das cobertas, fazer uma pipoca e curtir este dia em casa. Uma "paradinha" em questões eruditas, neste momento, me parece algo inteligente de se fazer.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Senhora Aparecida

Para quem tem Fé é mais bonito, com certeza.
Mas mesmo para quem olha pelo lado da arte, é uma beleza.

Não arrancarei do coração a Fé que tenho para que você possa prová-la,
sentir o seu sabor.
Mas farei com que você olhe a beleza de se expressar a esperança de um povo,
em uma Jovem de Negra Cor.

No olhar do ancião, na simplicidade da criança.
Quem imaginou que na rede de três simples pescadores,
surgiria um sinal da Divina Esperança,
A imagem daquela que roga pelos pobres pecadores.

Fé de uma povo, fé de uma nação.
Fé que chama atenção,
Importante para quem é Católico Cristão.
É algo lindo para quem crê, e belo para quem não.

Nesta Fé você acredita? Se não... passar bem. Desejo-te o bem.
Se acreditas, digo-te: eu também.
Amém.

Ser além?

Há muitos momentos em que sou pouco de mim mesmo.
Não que menos eu faça, mas não que mais eu seja.
Mas poderia deixar o meu ser agir mais no meu fazer.

Ah, se eu fosse tudo aquilo que eu aspiro ser.
Mas este é o problema.
Eis que de novo estou aqui a querer que toda a potência do meu existir se transforme em ato, que o ideal se transforme em real.
A vida corre... e escorre como grãos de areia passando por entre os dedos e talvez o segredo não seja apertar a própria vida, exigindo-se demais dela pois, assim como a areia, quanto mais a apertamos para tentar segurá-la, com mais força ela escapa entre os nossos dedos.

Ah, se eu não fosse tão idealista, pois vejo que o ideal faz o real parecer sem cor e sem sabor.

Como seria ideal escrever mais... mas só porque não consigo escrever mais é que será insosso o pouco que escrevo?

Aliás, quem colocou métrica para a vida? Quem estabeleceu a régua para medirmos se nossa vida está valendo a pena? É vida! Por isso já vale a pena.

Na preocupação de fazermos mais e de ser além, corremos o risco de passar por esta vida simplesmente sem ser. Simplesmente ser e não somente estar. E que beleza há nisso.

domingo, 29 de agosto de 2010

Irritadiço

Nestes dias estou demasiadamente irratiço. Até para postar aqui estou irritado, por isso faz tempo que eu não posto nada. Além de estar irritado, muita coisa para fazer: falta tempo, sobram tarefas.

A propaganda eleitoral excessiva me mostra que tenho mais coisas para fazer: tenho que escolher candidatos para votar. Isto demanda tempo. Não sou daquele que pega um papelzinho no dia da eleição e lá na urna "manda bala"... "Manda bala" e assassina os próximos quatro anos, os projetos em andamento e o direito de votar bem. Não! A escolha deve ser bem fundamentada. Para cada candidato que escolhi, sempre fundamentei bem minhas razões para nele votar.

Me deixa irritado que muitas pessoas estudadas, que tem condições de fazer uma análise mais estruturada de um candidato, pessoas formadoras de opinião... são pessoas que não se lembram nem em quem votou nas eleições passadas e não estão nem aí para quem vão votar... na hora de votar vão lá e "zas", tá escolhido o candidato. Verifico que, para estas pessoas, a escolha de um candidato não é algo relevante, por isso votam assim. Deveriam, na verdade, votar nulo, pois fariam um bem imenso para o Brasil.

Mas estou irritado demais para continuar escrevendo.

Vou viver o restante deste domingo de sol aqui na região metropolitana de São Paulo, pois durante a semana só vejo o sol quando saio para almoçar.

sábado, 7 de agosto de 2010

Perdoar ou Punir?

Perdoar ou Punir?
Qual método é o mais eficaz?
Isto é difícil de decidir,
Depende do que a pessoa fez... ou faz.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Coisas simples.

Hoje olharei para as coisas simples.
De manhã lavei a louça e agora minha esposa a lava, depois do almoço.
Ao meu lado, logo depois do almoço, uma embalagem de bombom que acabo de comer de sobremesa. Simples demais.

Desculpem-me os "chics", mas os "altos eventos" servem apenas para que possamos nos gabar nos circulos sociais, nas rodas de "amizades" (com aspas mesmo). Podemos dizer, nas rodas sociais, que em determinada ocasião tomamos o original Champagne, mas a verdade é que os nossos olhos se enchem de lágrimas ao lembrarmos (saudosos) da tubaína tomada com os primos, tios e amigos (sem aspas) lá no interior do Estado de São Paulo.

Ah sim, o interior e o povo da roça. Podemos viajar para Europa ou para os Estados Unidos (nunca viajei), mas o que ficará mesmo na nossa lembrança afetiva é quando fazíamos as malas para visitar a vovó lá no interior e, no meio de gente simples, brincávamos de pega-pega, esconde-esconde e mais um monte de brincadeiras das quais nem lembro o nome. Eita férias divertidas.

Convido você, que lê estas linhas a também olhar para as coisas simples. Escolha uma coisa simples e deixe se emocionar (é algo tão simples).

Hoje acordei com vontade de comer pão com ovo frito. Instantaneamente, minhas lembranças me transportaram para o primário, na hora do intervalo, quando o meu amigo, o João Paulo, abria sua lancheira: pão com ovo. Ele partilhava seu lanche comigo. Lanche simples, escola simples, vida simples... amizades simples e importantes.

Sou simples, mas hoje quero completar a minha simplicidade. Hoje quero comer um pão com ovo.

domingo, 4 de julho de 2010

Seleção Brasileira

Tudo volta ao normal. Para os brasileiros, a Copa do Mundo acabou com a eliminação da nossa Seleção.

Em São Paulo, as pessoas não mais tocarão suas "vuvuzelas" na estação da Sé.
Nos escritórios, sumirá aquele clima de informalidade gerado pela Copa do Mundo.
Somente daqui a quatro anos é que passaremos perto de uma pessoa que nem conhecemos e lhe saudaremos, somente porque ela está com a "camisa do Brasil".

A Copa do Mundo, pelo menos aqui no Brasil, nivela as pessoas: por mais que os "max gehringers" de plantão digam que as pessoas devem manter a postura profissional quando assistem os jogos da Copa no trabalho, na hora parece que não há diretores, gerentes e auxiliares, pois todo mundo virou torcedor, todo mundo tem a mesma expectativa e todo mundo passa pela mesma angústia. Aí, aquele gerente, sempre formal, grita no meio do povo: "Chuta esta bola direito seu filho da p#t@!".

Desculpem-me aqueles que dizem "é só um jogo"... se, de fato, a maioria pensasse assim, não haveria toda esta mobilização nacional, esta comoção e esta quebra das barreiras formais. Amamos a Seleção Brasileira de Futebol. E quem explica o amor?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Caçadores e Causadores de Confusão

Você já conheceu pessoas que não conseguem viver em paz?
São pessoas que estão cercadas por uma boa família, de uma situação financeira estável, possuem saúde... e ainda por cima arranjam um jeito de não terem paz e de não deixarem os outros em paz. Dá para acreditar nisso? Sim, dá, pois tenho certeza que você conheceu/conhece pessoas assim.

Pensando sobre o assunto, cheguei a ideia de que estas pessoas tem medo da felicidade ou, o que é mais provável, não sabem lidar com uma vida feliz. A pessoa tem até receio de ser feliz e depois não conseguir se manter feliz para toda a vida... então o jeito é ser infeliz, então o jeito é não ter paz e nivelar as pessoas ao redor, tentando que elas também sejam infelizes e não tenham paz.

São caçadores de confusão. Se na caça não encontrarem uma confusão, inventam uma. E 99,99% destas pessoas criam suas confusões.

Eis um dos sintomas que acometem uma pessoa assim:
Alguém diz "A", todo mundo escuta "A", mas só ela escuta "B" (é como se tivesse, Deus me livre, demônios possuindo os tímpanos).
Ela dissemina que "B" foi dito e cria-se uma confusão enorme, pois ninguém sabe quem está dizendo a verdade.

Que não tomemos este partido. Que tenhamos lucidez e sabedoria pois, a cada dia, está mais difícil de lidar com as pessoas deste feitio.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Épico de uma História Triste

Quando a terra era nova, apaixonou-se pelo firmamento, que também era jovem.
Para a jovenzinha terra, o firmamento era o céu, no sentido mais divino que se pode imaginar. Por isso o chamaremos de "céu" em nossa narrativa.


A terra era apaixonada e ligeiramente boba, devido a sua inexperiência.
O céu era galanteador, porém imaturo e não disponível a assumir responsabilidades.


O céu, na ânsia de possuir a terra, disse que a amava.
A terra cedeu antes do tempo, uniu-se ao céu e, no ventre da terra, uma semente foi plantada.


Os deuses responsáveis por guardar a terra ficaram enfurecidos com a situação e quiseram que o céu e a terra se unissem eternamente. A terra buscou o carinho e a aceitação do céu, mas este a ignorou e não quis assumir a responsabilidade da semente que foi plantada.


Os deuses responsáveis por proteger a terra disseram: "A semente está viva, mas não podemos aceitar que a terra pela qual somos responsáveis tenha esta semente nascida." E levaram terra para um canto obscuro do universo, onde não há a luz do amor e da racionalidade. Levaram a terra diante de uma Bruxa arrancadora de semente, cujas mãos calejadas pela maldade estavam dispostas a cessar com mais uma vida.


A Bruxa colocou sua mão horrorosa no interior da terra enquanto esta chorava de desespero. A Bruxa, depois de algum esforço, conseguiu arrancar semente e matá-la. A terra desfaleceu, o ceú não estava lá para acompanhar e tudo ficou obscuro... para a terra, isto seria sempre uma lembrança amarga.

A terra era uma menina... o céu um rapazinho irresponsável.
Os deuses eram os pais mais humanos, cheios de humanas vaidades sociais. Eram moralistas, mas não eram morais.
A Bruxa era uma pseudo-médica, responsável por realizar abortos.
A semente representa a pequena criança que, assim como outras crianças, teve sua vida ceifada pela maldade humana.

Senhor Deus, protegei a juventude, iluminai os pais e extirpai a prática do aborto da família humana.

Fazei com que todas as jovens forçadas por seus pais a fazer um aborto possam se recuperar psicologicamente. Que elas, já mais maduras em relação a vida, possam ser valentes guerreiras contra esta prática do aborto e, perdoando os seus pais por ato tão covarde, possam ser também anunciadoras do perdão. Afinal, errar é humano, mas perdoar é divino.

Neste dia Santo de Guarda de Corpus Christi possamos ter a força de não retroceder um milímetro que seja em nossa luta pela vida. Amém.

sábado, 8 de maio de 2010

Quanto amor tem uma mãe!

Eita vida corrida... estava sem tempo até de aparecer por aqui...

Tenho muitas coisas para escrever, muito assunto para tratar... mas, pela correria, muitas tarefas que não me permitem a todo tempo "blogar". Tenho que pegar um selo que uma amiga me deu de presente e nem tenho tempo para perguntar a ela como eu faço isto, rs.

Mas eu não poderia de deixar um poema de minha autoria passar em branco, sem postá-lo aqui:

Quanto amor tem uma mãe!

Embalou-me nos braços,
cuidou de mim com atenção,
encheu-me de abraços
e guardou-me no coração.

Comprou-me roupinhas de passear,
fez com que eu parecesse um "homenzinho".
O detalhe na minha irmã não poderia faltar:
nela colocou um lacinho.

Quanto amor tem uma mãe!

Algumas mães são pobres:
mas da galinha comem o pé,
para que o filho com o peito e a coxa possa ficar.
Mãe sabe se sacrificar por amar.
Mãe é um ser dotado de fé.
Mãe tem um firmeza que não é encontrada nem nos mais nobres.

Quanto amor tem uma mãe!

Com dores no coração
suporta a ingratidão dos filhos.
E solta lágrimas na solidão,
não compreendendo porque tantos espinhos.

Uma mãe muitos filhos consegue amar,
pois eles são o seu maior tesouro.
Mas muitos filhos não conseguem de sua mãe cuidar,
e fazem lucrar as casas de repouso.

Um dia ela irá descansar das lutas,
repousar das constantes labutas.
A poesia irá acabar e a rima irá perder-se:
Não sentirei mais o cheiro de café fresco quando acordar,
não voltarei a provar do bolo que ela fazia e nem da macarronada de domingo...
Vou procurar o colo de minha mãe e encontrarei ausência.

Por isso, agora é hora de rimar.
Agora é hora de amar.
Abrace-a e com sua mãe cante,
faça com que ela sorria e contigo se encante.

Diga que a comida dela é "sensacional",
que aquilo que ela fez e faz por você é fenomenal.
Mas... se você não fizer nada disso, mesmo assim ela vai te amar.
Quanto amor tem uma mãe!


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A todas as mães do mundo, um "Feliz Dia das Mães!"

domingo, 14 de março de 2010

"Nostro Mondo"

Eis um espaço de tela que não é lido pelos nossos queridos.


Pais, mães, irmãos e cônjuges acham este nosso ofício um mero passatempo. Temos que mendigar um pouco de atenção se quisermos que eles vejam nossas postagens. E geralmente, quando eles as veem, não gostam muito do que leem.


Aí me vem a dúvida: "nós do blog" somos "nós da vida real"? Sim e não.


Somos nós, mas usamos a personagem "blogueiro" para que possamos ser aqui, neste espaço.


Escrever... Escrever... Escrever... Para quê? Por quê? Para quem? Por que não estar agora vendo o Faustão na TV? Por que não se arriscar a reler um clássico da literatura?


Escrever é a nossa sina. Escrever é nosso ópio, nosso chamado, nossa vocação. E para isto não há muita explicação.

A Loira do Banheiro.

Se você viveu seu período escolar na cidade, então você conhece muito bem esta lenda urbana que serve de base para minha postagem.


Quando eu era pequeno, ia no banheiro da escola com vontade de ir fazer xixi. Porém, enquanto eu estava urinando, se eu me lembrasse daquela história da Loira do Banheiro, sentia também uma vontade de cagar. Juro! Urinava rapidinho e corria para a sala de aula. Era horrível não ter ninguém que quisesse ir ao banheiro comigo.

A sensação de ter alguém no banheiro era muito forte. Coisas de uma cabeça infantil. Uma cabeça que além de grande (segundo meu tio, rs) era também muito imaginativa.

Engraçado: eu era bastante medroso com relação as histórias e filmes de terror, mas hoje é um dos gêneros de que eu mais gosto. Acredito que me acostumei, ao longo dos anos, a ver este tipo de filme e a ouvir esta vertente de histórias para perder o medo.

Hoje, quem sofre com estas histórias é minha esposa, que sempre teve medo e que ainda fecha os olhos quando estamos vendo um filme e o "bicho" aparece na tela.

Me tornei ainda um bom contador de histórias de terror. Quando eu conto estas histórias para as crianças (a pedido delas), as pequenas criaturinhas chegam a ter pesadelos. Afinal, de tanto sentir medo na infância, eu aprendi o que faz causar medo. E é isto que coloco em minhas histórias.

Confesso: perdi o medo, mas ainda não me atrevi, estando sozinho no banheiro, a olhar no espelho e chamar por três vezes pela tal loira, ou então a dar as famosas três descargas (o que desperdiça muita água) para que a criatura apareça com a roupa toda ensanguentada e com algodão no nariz.

Quando a gente cresce, a tendência é que nossos medos mudem.

Não temos mais medo do escuro. Temos medo é de assaltos.
Não temos mais medo do "grandalhão" da escola. O medo é o de perdermos o emprego.
Temos medo de sermos vítimas de sequestro relâmpago, pois abdução por alienígenas é uma coisa que já não nos assusta muito.

E eu tenho que admitir que o meu maior medo não seria encontrar-me com a loira do banheiro. O medo de verdade seria se minha esposa me encontrasse no banheiro com uma loira e eu tivesse que explicar que ela apareceu ali de maneira sobrenatural. Esta seria a mais horripilante história de terror (para mim) e com um desfecho trágico (para mim). Este é o tipo de coisa que (hoje) me faria cagar de medo.

Boa semana a todos.




quinta-feira, 11 de março de 2010

Quando eu me for.

Depois de um tempo sem escrever pela correria do trabalho e da faculdade, eis que volto a escrever.

Minha esposa queria que eu fosse dormir, que aproveitasse o tempo para descansar. "Artigo para o blog você pode fazer no sábado!" - disse ela.

Mas eu não resisti. Quem me garante que eu chegarei ao sábado? E se eu me for?

Por isso, resolvi não passar a vontade de escrever. Vontade de escrever para para mim é igual fome: é o tipo de coisa que tem que ser resolvida logo.

Então, vamos ao texto.


Quando eu me for, quero deixar meu exemplo como herança
e a minha Fé como testamento.
Eu irei desta vida, mas não quero sair da lembrança
de quem, comigo, soube aproveitar o momento.


Quando eu me for, os amigos podem chorar.
É justo, pois pela perda deles eu desabaria em prantos também,
pedindo a Deus consolo para o coração, eu começaria a orar
numa oração tão longa, sem previsão de chegar no "Amém".


Quando eu me for, quero ir para aguardar a chegada daquela que é meu amor.
Já não seremos marido e mulher, mas seremos como anjos do Céu.
A Deus cantaremos um eterno louvor.


Quando eu me for, quero estar com as contas morais em dia.
Quero poder fazer um último verso sem me importar com a rima
e partir sabendo que a vida é a encenação de uma grande poesia.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Mega Sena e o "Bolão".

Depois de ficar sem escrever por um tempinho, volto aqui neste espaço para fazer uma reflexão de um acontecimento recente.

Ontem fui até a lotérica pagar uma conta e  não ouvi uma frase sempre pronunciada com entusiasmo pelas atendentes: "Vai um bolão hoje, senhor?".


É fato que os bolões sempre foram proibidos pela Caixa Econômica Federal. Porém, é mais fato ainda, que a Caixa sempre fez "vista grossa" para esta atividade das casas lotéricas. Mas isto foi só até acontecer o rolo com um bolão nesses dias atrás.

O povo olhou o resultado da Mega Sena, conferiu a cartela do bolão e já saiu cantando:

Eu sou rica(o), rica(o), rica(o)
De marré, marré, marré
Eu sou rica(o), rica(o), rica(o)
De marré de si.



Pois é... o problema é para quem pensou que estava rico e mandou o patrão para PQP, para quem foi no açougue do Zé e pagou a churrascada para o povo da vila ou aquele que ficou fazendo a mulher fantasiar com jóias, roupas e viagens a lugares paradisíacos. Adeus churrasco na laje, frango com farofa na praia e televisor de 23 polegadas com o pagamento para "trocentas" prestações lá nas Casas Bahia.


Como a funcionária da lotérica alegou ao delegado que realmente esqueceu-se de fazer o jogo, restou aos pseudo-ganhadores cantarem:


Eu sou pobre, pobrepobre
De marré, marré, marré
Eu sou pobrepobrepobre
De marré de si.



E para finalizar esta postagem, uma dúvida que me passou agora pela cabeça: Será que se estes "quase" ganhadores da Mega Sena iriam cobrar o bicheiro se não recebessem o prêmio do jogo do bicho? Lembrando que o bicheiro geralmente também exerce outras atividades, como traficante, dono de bordel e dono desmanches clandestinos.

É... acredito que seja melhor pressionar a Caixa mesmo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Amável Esposa.

Para descrevê-la, por vezes preferi a prosa.
Mas também já arrisquei a fazê-lo em poesia.
Ela é mais linda do que uma rosa,
Como eu não a desposaria?

Esposa linda, amável.
Inteligente e admirável.
É difícil te elogiar de forma coesa.
Pois muitos elogios se dá a uma princesa.

Obrigado por seu amor,
agradeço-te por estar junto a mim.
Espero nunca te provocar rancor,
mas no amor eternizar o meu "sim".

O Fantástico Poder do Amor

Creio que o amor é capaz de transformar,
de fazer a vida especial e bela.
Uma declaração de amor faz chorar
quem por ela espera.


O amor é maior do que as rimas,
o amor é maior do que o verso.
Por amor Jesus perdoou a Dimas
e o ladrão foi salvo pelo Senhor do Universo.


O amor paternal e o amor maternal,
o amor de amigo e o amor fraternal.
Uma coisa o amor não é: banal.


O amor faz "sonetar",
E o mundo só tem um saída
e a saída é: amar.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Miguelito

"Passear, passear, passear! Quem vai passear?"

Bastava eu dizer isto para o cachorro da casa, um Lhasa Apso chamado "Miguelito", sair correndo até próximo aos meus pés e começar a pular igual doido, querendo sair rápido para passear um pouco na rua.

Pois bem, casei-me e o Miguelito ficou na casa de meus pais, com uma pessoa a menos para levá-lo ao passeio.

O Miguelito é aquele típico cachorro melindroso, que fica de pé para pedir comida e, se você demorar muito para dar algo, começa a choramingar. É um cachorro que fica "virado no Jiraya" se qualquer pessoa começar a cacarejar, imitando uma galinha. Faça isto e prepare-se para ganhar um mordida no pé.

Por que resolvi postar sobre o Miguelito aqui? Explico: Hoje de manhã, ao ir para igreja que fica no bairro onde eu morava, encontrei meu tio passeando com o Miguelito. Quando o pequeno "totó" me viu, começou a balançar o rabo e a cheirar meu pé, demonstrando que estava fazendo o reconhecimento do "antigo dono'. Me despedi do meu tio e aí vi como o Miguelito estava com saudades de mim: eu fui em direção a igreja e meu tio foi em sentido oposto. O Miguelito saiu andando atrás de mim e meu tio deu risada, puxando a coleira na direção contrária. E lá foi o Miguelito continuando seu passeio, mas olhando para trás, me observando até eu atravessar a rua.

Neste momento, lembrei-me de uma frase do filme "Marley e Eu!":

"Cães não precisam de carros luxuosos, casas grandes, ou de roupas chiques. Água e alimento já são o suficiente. Um cachorro não liga se você é rico ou pobre, esperto ou não, inteligente ou não. Entregue seu coração e ele dará o dele. De quantas pessoas podemos dizer o mesmo? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas nos fazem sentir extraordinários?"



Miguelito, você é um bom cachorro! Bom cachorro!

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Miguelito suplicando por comida:




Miguelito "nervosão":



Questões que nos deixam doidos.

Na postagem anterior a esta, "Tudo a partir do Nada", dispus-me a pensar sobre questões filosóficas já pensadas por muitos filósofos, como bem lembrou quem comentou a postagem.

Realmente, creio que há coisas mais funcionais a serem pensadas. Apesar desta questão (da criação a partir do nada) ser importante dentro do campo da Filosofia, os pensamentos a respeito do assunto não me inquietam mais do que os pensamentos de como farei para pagar as contas do próximo mês e ainda conseguir economizar um pouco. Ou ainda sobre os pensamentos de como podemos melhorar a nossa situação política no Brasil.

Mas sempre lá está a mente filosófica a fazer questões que fogem da imanência para a transcendência, sendo teimosa em tentar compreender algo que infinitamente maior do que sua própria capacidade.

Para deixar a questão da postagem anterior encerrado, coloco a conclusão daquilo que pensei ao longo da semana: O Nada não é. Deus criou tudo e o que não era veio a ser. E há filósofos importantes que também assim concluíram. Por isso não grito "eureka" ao concluir o que concluí.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tudo a partir Nada.

Ainda vou conseguir elaborar um bom raciocínio sobre aquilo que recebi pela minha fé: a ideia de que Deus criou o mundo a partir do nada.

Antes de criar o universo, o tempo e todas as coisas, como pode-se dizer que Deus criou tendo o nada como ponto de partida? Como dizer que antes de todas as coisas havia nada se sempre houve Deus?

Acredito que os raciocínios a seguir serão, no mínimo, interessantes.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Casei... e agora?

Na semana passada acabou a moleza. Estava de férias, mas voltei ao trabalho..

Muita gente do trabalho veio me dar os parabéns pelo casamento e, neste momento, a minha caríssima amiga Aline e eu travamos um diálogo mais ou menos assim:

- E aê, como é a vida de casado?
- Ah, legal. Só quando voltei da lua-de-mel, ao chegar em casa, pensei: "Casei... agora?"
- "Casei... e agora?" - repetiu ela entre risadas - Já escreveu isto em seu blog?
- Não, mas você me deu uma boa ideia.


Quando voltei da lua de mel e coloquei os pés em casa senti o peso da responsabilidade que é estar casado. O casamento é uma responsabilidade grande que traz consigo outras responsabilidades pequenas, mas são estas últimas que consomem nossas energias, que nos deixam cansados. Antes mesmo desta postagem fiz o jantar, guardei as compras e lavei a louça, pois assim, quando a "neo-patroa" chegar da faculdade, estará tudo mais ou menos em ordem e ela não precisará se cansar tanto.

Casei... e agora?

Agora é, a cada dia, aprender a ser casado, a partilhar a vida em comum. Sim, o casamento é um aprendizado e acredito que seja uma escola contínua, escola esta de onde tiramos lições para toda a nossa vida. Viver com outro ser humano é submeter-se a aprender, seja acertando, seja errando.

E apesar de toda correria da vida de casado, posso me gabar de não sofrer de insônia. Afinal, como diz o meu grande amigo, Pe. Pio Milpacher: "A melhor coisa para se ter uma boa noite de sono é cansar-se bastante durante o dia."



sábado, 30 de janeiro de 2010

Falando da vida usando letras.

Quando escrevo aqui neste espaço virtual, não sinto como somente estivesse escrevendo, mas também como se estivesse falando. Todavia, não falo não com o uso de fonemas, mas vou lá na escrita e tomo as letras emprestadas para poder falar.

Claro, poderia fazer um blog utilizando-me da gravação de minha voz, mas não seria a mesma coisa, não teria o poder marcante das letras.

As vezes falo escrevendo poemas e escrevo muitas coisas falando em prosa.

Blogs: mundos mágicos onde desconhecidos partilham suas falas através das letras (e as vezes de imagens). Blog: um pedaço de nossa vida que  os desconhecidos admiram e que muitos amigos ignoram.
 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A Oficina de Costura.



Entre máquinas de costura,
em meio a brinquedos de criança,
os elementos da vida são mistura,
massinhas de modelar nas mãos da infância.

O relógio na parede compassado marcas as horas,
e pela porta a luz do sol atreve-se a entrar.
A magia da oficina toma espaço nas memórias,
e o relógio na parede um momento a eternizar.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A Internet e Eu: histórias para contar e a grande rede como meio.

A minha última postagem havia sido no dia 08/01, ou seja, um dia antes do meu casamento. Vejamos então, resumidamente, o que se seguiu do meu casamento a presente data.


Casei-me. A cerimônia foi abençoada. A festa de casamento foi sensacional. Fui para a lua-de-mel. Na alegria e usufruto da viagem, fiquei sabendo da tragédia no Haiti somente um dia depois do ocorrido (isto é que dá ficar longe dos meios de comunicação por um “tempinho” sequer). Voltei da lua-de-mel e fiquei sabendo que minha antiga vizinha havia falecido. Velório e lágrimas. Entrando no ritmo de homem casado. Casa para cuidar, compras para fazer e esposa para amar, agradar, abraçar...

Tantas coisas para contar e refletir e eu, ao voltar da lua-de-mel e tentar acessar a Net, descobri que o modem havia queimado. O “intercessor” entre o computador e a rede mundial de computadores não podia mais interceder. E, quanto ao acesso a Web, eu fiquei triste e desamparado, qual ovelha sem pastor, ou melhor, qual cliente sem servidor. Mas, de certo modo, que bom que foi assim, pois eu e minha esposa tínhamos que arrumar a casa eu não teria tempo para ficar postando aqui. Contudo, confesso que escrever estava fazendo muita falta. Eu estava precisando escrever, expor um pouco as coisas que se passam por minha “cachola”.

Mas por que eu, mesmo sabendo que este blog não é muito visitado, tenho a necessidade de relatar meus pensamentos e vivências? Por que escrevo aqui, mesmo sabendo que dificilmente minha esposa e pessoas de meu convívio acessarão este blog sem que eu diga que há uma nova postagem?

A realidade, é que não me importa se ele é muito ou pouco visitado, pois escrevo por prazer, porque fico muito contente em fazer isto. Não me interesso muito que minha esposa ou pessoas de meu convívio acessem o blog, pois talvez os meus pensamentos e minhas vivências não sejam novidades para elas.

Contudo, coloco os meus relatos e pensamentos no blog (e não em um diário comum), pois sempre há a possibilidade de algum Internauta achar um de meus textos. E, posso estar enganado, mas ao achar determinado texto pode ser que alguém crie identificação com as letras aqui trabalhadas, com alguns dos meus textos.

E se uma pessoa conseguiu identificar-se com algo aqui escrito, também conseguiu identificar-se um pouco comigo.

E num espaço de tempo que não é cronológico, mas subjetivo, nós conseguimos nos tornar amigos do pensamento em comum, nos ligamos como irmãos da vivência partilhada.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Com um pé no altar.

Perto de casar-me, um poema:

Está chegando a hora:
Irei estar com os dois pés no altar,
por isso, venha logo o momento, sem demora,
pois estou a fim, mais do que nunca, de amar.

Festa, bençãos e sorrisos.
Salgadinhos, refrigerantes, cervejas e champagne.
Primos presentes, colegas e amigos
Irmãos, o pai e a mãe.


Todos juntos, todos contentes,
felizes e sorridentes.
Na espectativa de celebrar o amor.


Caminho pela igreja, obra iluminada,
olho para porta do templo, espero a amada.
Olho para o céu e agradeço: obrigado Senhor.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Boris Casoy: o homem, o preconceito e o lixo.

"Que merda: dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho..."  (Boris Casoy)

Antes de postar sobre o assunto, fiquei pensando alguns dias sobre as palavras preconceituosas de Boris Casoy sobre os garis. No Youtube, em vídeos que exibiam seu ato de discriminação, havia comentários de internautas totalmente revoltados. Também fiquei revoltado. Mas antes de esbravejar aqui, neste blog, decidi pesquisar sobre a história deste homem e, pesquisando, fiquei perplexo com sua falta de "senso de humanidade". Vejam porque:

Boris Casoy, junto com sua irmã gêmea, tiveram poliomelite. Esta doença os deixou com sequelas físicas. Boris, por exemplo, não andava até os nove anos de idade. Devido a doença, ele e a irmã sofreram com o preconceito das pessoas. Mas Bóris venceu, tornou-se um profissional reconhecido. Lutou. Profissionalmente, venceu.

Todavia, acredito que humanamente ele ainda não tenha vencido. Nem sei se ele lutou para ser uma pessoa melhor.

Sendo vítima do preconceito, Boris Casoy deve ter guardado muito ressentimento dentro do coração. Sabe aquelas histórias bonitas onde as pessoas conseguem guardar o preconceito dentro do coração e transformá-lo em amor, em uma bela história de vida? Pois bem, parece que isto não aconteceu com o Casoy.

Pelo seu jeito de se posicionar, Boris Casoy deve ter guardado no coração por muitos anos todo o preconceito que recebeu. Ficou ruminando o preconceito dentro de si, tornando o seu ressentimento com as pessoas o mais fétido e podre possível. Agora, quando se sente vitorioso sobre a vida, vomita todo o seu ressentimento na forma de preconceito.

Boris Casoy precisa tornar-se um gari do próprio coração, pois somente assim ele poderá dar fim ao lixo do preconceito. Lixo este guardado por décadas, desde quando ele era um menininho vítima de preconceito.

Que este jornalista possa fazer uma limpeza completa do coração. Afinal, fazer isto não é uma vergonha.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Dona Ana.

Hoje faleceu uma grande amiga minha: Ana Otávio, mais conhecida pelos amigos como "Dona Ana". Mulher de fé, de garra e de luta.

Escrevo esta postagem agora, chegando de seu sepultamento. No velório em sua casa e no seu enterro foi possível constatar o quanto era estimada, o tanto que era amada.

São poucas pessoas que, diante das próprias enfermidades, conseguem mais consolar do que receberem consolação. Dona Ana era uma dessas pessoas admiráveis.

Nós, os amigos, a comunidade fé, somente temos a agradecer a herança riquíssima que ele nos deixou: a herança dos seus bons exemplos, de sua caridade e o próprio dom de sua vida. Vida que partilhou conosco.

Dona Ana, obrigado por herança tão magnífica. Dinheiro e bens materiais as pessoas conseguem nos roubar, mas o teu amor, os teus exemplos e tuas orações... para isto não há paga e estas coisas ninguém consegue nos tirar.

Deus te pague, amiga e mãe de toda uma comunidade. Descanse em Paz!

sábado, 2 de janeiro de 2010

Os ingredientes estão sobre a mesa.

Nesta primeira postagem do ano quero dizer: aproveitemos para fazer um bom ano, pois os ingredientes estão sobre a mesa.

Temos os insumos para fazermos o bem ou o mal durante o ano. Devemos escolher bem todas as nossas ações para 2010.

Em 2010 coloquemos muito estudo, pois faz bem para a cabeça.
Neste novo ano, trabalhemos bastante: faz bem para o bolso e para o espírito (lembremos que o ócio é pai de todos os vícios).
Amemos muito, pois o amor deve ser o sustentáculo de todas as nossas ações.

Feliz 2010. Aproveite, pois os ingredientes estão sobre a mesa.